Como espelho ‘vê’ mulher que está coberta por toalha? Entenda mistério que viralizou nas redes

Por que não se deve usar um linguajar infantilizado quando nos dirigimos aos idosos
Nas redes sociais, viralizaram (mais uma vez) vídeos em que pessoas ficam absolutamente chocadas com resultado de experimento. A resposta está na física. Como espelho 'vê' mulher que está coberta por toalha?
Vídeos que viralizaram nas redes sociais nas últimas semanas parecem uma releitura daquela cena clássica do filme "Esqueceram de Mim" (1990) — Kevin (Macauley Culkin), o protagonista, olha para o próprio reflexo no espelho, coloca as mãos no rosto e dá um grito de desespero.
A diferença é que, nos posts, as mãos seguram uma toalha. E ninguém foi esquecido pelos pais em casa — o "pânico" é causado por… um fenômeno físico. Veja:
Reflexo no espelho, mesmo com toalha na frente, 'assusta' quem não conhece um princípio da física
Reprodução/Redes sociais
A pessoa fica bem em frente ao espelho e cobre uma parte dele com uma toalha.
Obviamente, ela não consegue se ver refletida. Mas quem está mais para o lado enxerga direitinho a imagem dela espelhada, mesmo com a toalha "no caminho".
Para explicar como isso é possível, o g1 conversou com dois professores de física: Madson Molina, do Curso Anglo, e Daniel Ávila, do Colégio e Curso AZ. Veja a resolução do mistério no vídeo que está no início da reportagem e leia o resumo abaixo:
💡O ambiente tem uma fonte de luz (pode ser o Sol ou a lâmpada, por exemplo).
✨Um objeto (ou o rosto da pessoa) reflete parte dessa luz em várias direções diferentes.
🪞Segundo a Lei da Reflexão, o ângulo de incidência da luz no espelho é sempre exatamente o mesmo ângulo de reflexão dela (imagine uma bola quicando na parede e voltando). Exemplo: se a luz atinge o espelho num ângulo de 40°, ela vai refletir também em 40° (em relação à linha perpendicular à superfície).
👀Para que uma pessoa consiga ver o objeto no espelho, ela precisa estar na direção de um desses raios refletidos.
🔎Aí é que entra a questão do campo de visão: o indivíduo que segura a toalha não está no caminho dos raios, então, não consegue ver o reflexo do objeto.
"Não tem nenhum raio que saia do objeto, reflita no espelho e atinja os olhos da pessoa que estiver em frente à toalha", explica Molina.
👁️Quem se posicionar um pouco mais distante, lateralmente, ficará exatamente na trajetória de uma das "setas de reflexão". Por isso, enxergará o objeto.
"Com o obstáculo [toalha], vários dos raios não serão refletidos no espelho. Só que outros, com ângulos diferentes, conseguem bater [na superfície] e refletir na câmera de quem está mais para o lado", afirma Ávila.
Portanto, fique tranquilo. Não há por que gritar como o Kevin: é só a física desempenhando seu papel.

Trump x Harvard: mesmo após suspensão da Justiça, governo dos EUA notifica universidade sobre intenção de proibir estrangeiros

Por que não se deve usar um linguajar infantilizado quando nos dirigimos aos idosos
Segundo site Politico, consulados dos EUA receberam comunicado ordenando pausa em entrevistas para pedidos de vistos de estudantes. Governo ainda não se pronunciou oficialmente. Harvard se nega a cumprir exigências de Trump, e mais de US$ 2 bi em recursos congelados
Mesmo após a Justiça suspender os planos do governo dos Estados Unidos de proibir a Universidade Harvard de ter alunos estrangeiros, Washington enviou uma notificação à universidade nesta quinta-feira (29) avisando da intenção de seguir em frente com a proibição.
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O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo uma reportagem publicada pela agência Reuters nesta terça-feira (27).
A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados locais.
Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão.
De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos, desde intercâmbio até programas universitários.
Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos de estudos.
Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos.
Conflito do governo dos EUA com Harvard
A notícia chega dias depois de o governo dos EUA proibir a Universidade Harvard, a mais prestigiosa do país, de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump.
A proibição, que afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros — um em cada quatro alunos da universidade —, foi anunciada na quinta-feira (23) pelo Departamento de Segurança Interna.
No dia seguinte, o Tribunal Federal de Boston suspendeu a decisão após uma queixa apresentada pela direção da universidade.
Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país.
“Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.”
A universidade também classificou a decisão como uma “violação flagrante” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, além de outras leis federais.
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Governo Trump ameaça tirar certificação de Harvard para receber estudantes estrangeiros e dá 30 dias para universidade

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O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo uma reportagem publicada pela agência Reuters nesta terça-feira (27).
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A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados locais.
Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão.
De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos, desde intercâmbio até programas universitários.
Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos de estudos.
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A proibição, que afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros — um em cada quatro alunos da universidade —, foi anunciada na quinta-feira (23) pelo Departamento de Segurança Interna.
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Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país.
“Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.”
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China critica revogação ‘agressiva’ de vistos de estudantes chineses nos EUA

Por que não se deve usar um linguajar infantilizado quando nos dirigimos aos idosos
Secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou medida na quarta (28) e prometeu revogações disse que parte dos impactados serão os estudantes que possuem ligação com o Partido Comunista Chinês e aqueles que estudam em 'áreas críticas'. Bandeiras dos EUA e da China tremulam em Pequim
Tingshu Wang/Reuters
A China criticou nesta quinta-feira (29) o plano dos Estados Unidos para revogar vistos de estudantes chineses e disse se opor firmemente à medida, anunciada na quarta pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.
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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, disse que os EUA usaram ideologia e segurança nacional como “pretexto” para a decisão, que prejudica os direitos e interesses legítimos dos estudantes chineses.
O Ministério chinês pediu também que os EUA adotem uma postura mais construtiva em prol de relações bilaterais estáveis. Segundo o ministério, a China apresentou um protesto formal ao plano.
O governo de Donald Trump vai começar a cancelar os vistos de estudantes chineses, segundo declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, festa nesta quarta-feira (28).
Revogação de vistos de estudantes chineses
Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA
AP Photo/Jose Luis Magana
O governo de Donald Trump vai começar a cancelar os vistos de estudantes chineses, segundo declaração do secretário de Estado, Marco Rubio, festa nesta quarta-feira (28).
"O Departamento de Estado trabalhará com o Departamento de Segurança Interna para revogar agressivamente os vistos de estudantes chineses", disse ele.
De acordo com Rubio, parte dos impactados inclui alunos que possuem ligação com o Partido Comunista Chinês e aqueles que estudam em 'áreas críticas'. O secretário não especificou quais cursos entram no que a administração classifica como crítico.
Segundo a Reuters, o número de estudantes internacionais chineses nos EUA caiu para cerca de 277.000 em 2024, em comparação com o pico de aproximadamente 370.000 em 2019. O movimento foi impulsionado, em parte, pelo aumento das tensões entre as duas maiores economias do mundo e pela maior vigilância do governo dos EUA sobre alguns estudantes chineses.
Além da medida que afeta os estudantes, os departamentos americanos também vão passar a revisar os critérios de concessão de vistos para aumentar o rigor na análise de todas as futuras solicitações de viajantes da China e de Hong Kong.
Trump x estudantes estrangeiros
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Nesta terça (27), a Reuters divulgou que Trump ordenou que todos os consulados dos EUA no mundo interrompam a concessão de vistos de estudantes.
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Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos.
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As últimas movimentações sobre os vistos de estudantes estrangeiros ocorrem dias depois de o governo dos EUA proibir a Universidade Harvard, a mais prestigiosa do país, de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump.
A proibição, que afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros — um em cada quatro alunos da universidade —, foi anunciada na quinta-feira (23) pelo Departamento de Segurança Interna.
No dia seguinte, o Tribunal Federal de Boston suspendeu a decisão após uma queixa apresentada pela direção da universidade.
Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país.
“Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.”
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Por que não se deve usar um linguajar infantilizado quando nos dirigimos aos idosos

Por que não se deve usar um linguajar infantilizado quando nos dirigimos aos idosos
Nos Estados Unidos, um programa criado na Universidade de Kentucky treina o time de saúde para evitar o 'tatibitate' com os mais velhos. “Está na hora da sua comidinha”; “Deixa eu te ajudar, docinho”; “Vozinho, vovozinha, amoreco, querido”… Por que é tão comum que cuidadores e pessoas próximas se dirijam aos idosos como se fossem crianças pequenas? É quase como apagar todo o seu passado, negar que tenham tido uma vida plena como adultos – e, claramente, trata-se de mais uma manifestação de etarismo, como se o interlocutor fosse dependente ou incompetente.
Cuidadora com idoso em cadeira de todas: linguagem infantilizada indica etarismo
https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Alzheimer%27s_disease#/media/File:Journ%C3%A9e_almzeimier_C%C3%A9sar%C3%A9_101902.jpg
Reportagem de Paula Span, no jornal “The New York Times”, mostra que esse tipo de tratamento, no qual o aparente excesso de gentileza na verdade esconde um comando, não tão é bem-vindo quanto se supõe. Foi o que constataram Clarissa Shaw, pesquisadora da faculdade de enfermagem da Universidade de Iowa, e Kristine Williams, gerontóloga da Universidade do Kansas, ao analisarem dezenas de vídeos de interação entre cuidadores e idosos em instituições de longa permanência (ILPIs).
“Como alimentamos estereótipos negativos em relação à velhice, mudamos a forma de falar quando nos dirigimos aos velhos. As pessoas não fazem por mal, mas não se dão conta de que a mensagem que passam é negativa”, afirmou Williams. Em 84% dos vídeos analisados, a linguagem empregada era infantilizada. Cerca de 90% dos idosos em ILPIs apresentam algum sinal de demência, mas isso não significa que desejem ser tutelados como bebês. No entanto, seus interlocutores utilizam um tom mais alto, frases curtas e proferidas lentamente, ou adotam um estilo meio cantado, como é frequente com alunos da pré-escola.
Estudos mostram uma relação entre esse linguajar tatibitate e uma reação de resistência dos idosos. “Muitos gritam, viram as costas e até empurram os cuidadores”, diz Williams. Daí nasceu o “Mudança de linguagem”, que agora está disponível on-line: “Changing talk on-line training”, ou CHATO, é um treinamento com três horas de duração para remodelar essa interação. De acordo com as métricas usadas, o objetivo do programa, de reconhecer e superar as barreiras de comunicação com os idosos, parece ter sido alcançado. Os comportamentos mais resistentes diminuíram na mesma proporção que o linguajar infantilizado deixou de ser empregado. Houve também queda no uso de drogas antipsicóticas.
Correio da Saudade estimula comunicação de idosos por meio de cartas em Passagem Franca-PI