Estudo descarta vínculo entre uso de talco e câncer de ovários

Menino curado de leucemia é recebido com aplausos em escola nos Estados Unidos; veja o vídeo
Em outubro de 2018, a Johnson & Johnson teve que retirar de circulação um lote de talco para bebês depois que foram detectados rastros de amianto no produto. Fox usou talcos da Johnson & Johnson por décadas
Reuters/Lucas Jackson/Arquivo
Publicada nesta terça-feira (7), a síntese de uma pesquisa que envolveu 250 mil mulheres americanas mostrou não ter encontrado vínculos estatísticos entre o uso de talco nos genitais e o risco de desenvolvimento de câncer nos ovários.
Nos Estados Unidos, quatro em cada 10 mulheres usam ou já usaram talco nessa parte do corpo como forma de absorver a umidade ou perfumar o local, colocando diretamente o produto nos genitais ou aplicando o talco na roupa íntima, toalhas ou no absorvente.
Embora esse uso seja mais recorrente entre as mulheres mais velhas, o hábito também é comum entre as mais jovens.
A discussão sobre a existência de amianto, um tipo de mineral contaminante, nos talcos surgiu na década de 1970. Estudos posteriores alertaram sobre um maior risco no desenvolvimento do câncer de ovário por mulheres que usavam talco, porque acreditava-se que ao ser usado o material poderia chegar aos ovários por meio da vagina e do útero.
No entanto, existiam dúvidas quanto a essa associação, já que poucos estudos sobre o assunto foram realizados ao longo de cinco décadas e os seus resultados não foram conclusivos.
O efeito do uso do talco é difícil de ser identificado de forma isolada, porque o número de casos de câncer de ovário são baixos: apenas 1,3% das mulheres correm o risco de desenvolvê-lo.
Logo, um grupo de pesquisadores de vários locais do Estados Unidos produziu uma síntese a partir de quatro grandes estudos que avaliaram 250 mil mulheres entre os anos de 1982 e 2017. Nos questionários das pesquisas, a cada dois anos as participantes respondiam perguntas sobre vários aspectos da saúde, incluindo o uso de talco e outros tipos de produtos.
Ao aumentar a amostragem, os cientistas buscaram detectar com mais respaldo estatístico os possíveis efeitos prejudiciais à saúde, que não poderiam ser vistos em uma quantidade menor de participantes.
Do total de mulheres que responderam a pesquisa ao longo dos 11 anos, cerca de 2.200 apresentaram câncer de ovário.
Para a comunidade científica, o resultado importante trata-se de que não foram observadas diferenças estatísticas entre as mulheres que disseram usar talco e aquelas que nunca usaram o material. O mesmo é válido ao comparar a frequência ou a duração do uso do produto.
"Não existe uma comprovação estatística significativa entre o uso do talco nos genitais e o risco de câncer de ovário", ressaltou um dos autores da análise, publicada no periódico científico "The Journal of the American Medical Association".
Nos Estados Unidos, a empresa Johnson & Johnson foi processada por várias mulheres que acusaram os seus produtos com talco de ser cancerígenos. Em 2018, a empresa foi condenada a pagar US$ 4,7 bilhões (cerca de R$ 19 bilhões) a 22 mulheres.
Em outubro de 2018, a Johnson & Johnson teve que retirar de circulação um lote de talco para bebês depois que foram detectados rastros de amianto no produto.
Em 2016, a empresa teve que indenizar a família de uma mulher que teria morrido pelo uso de talco (veja abaixo).
Johnson & Johnson terá que indenizar família de mulher que teria morrido pelo uso de talco

Mãe dá à luz dois pares de gêmeos no mesmo ano nos EUA

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Segundo médicos do estado da Flórida, as chances de ganhar na loteria são maiores do que as de ter gêmeos duas vezes em menos de 1 ano. Alexzandria Wolliston deu à luz gêmeos duas vezes
Arquivo pessoal
As chances de uma mulher dar à luz dois pares de gêmeos no mesmo ano são menores do que as de ela ganhar na loteria. Mas médicos de West Palm Beach, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, encontraram esse caso raro.
Alexzandria Wolliston praticamente "ganhou na loteria" ao ter os gêmeos Mark e Malakhi em março de 2019 e, logo em seguida, outros dois gêmeos, Kaylen e Kaleb, em dezembro do mesmo ano. Os quatro meninos nasceram bem.
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Ela já tinha uma outra filha, de três anos. "Ela era pior do que eles, como quatro bebês em um", brincou, falando da grande energia de sua mais velha.
"Ah, sim, sinto como se tivesse ganhado na loteria", afirmou Wolliston à rede de televisão americana WPTV. Na primeira gravidez de gêmeos ela pensou: "Nunca imaginei que pudesse ter dois!" E acabou tendo quatro. Ela soube da segunda gravidez em maio de 2019.
Só depois dessas duas gravidezes, Wolliston soube que tinha gêmeos na família: ambas as suas avós perderam gêmeos no parto. "Eu sinto que minhas avós me deram suas crianças, porque seus gêmeos morreram e eu tive dois pares de gêmeos", comparou. "Sinto que elas mandaram eles lá de cima para mim."
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Constelação de satélites ameaça trabalho de astrônomos e observação do céu

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Primeiros satélites Starlink sobrevoam o observatório CTIO no Chile
Tim Abott/CTIO
Você sabe que para se observar os astros, especialmente os mais fracos como nebulosas e galáxias, é preciso um local escuro. Quanto mais escuro melhor, ainda mais se estamos falando de pesquisar esses astros. Por conta disso, os observatórios estão cada vez mais sendo construídos em regiões remotas, fugindo da poluição luminosa das cidades.
Os desertos andinos e os gigantescos vulcões adormecidos no Havaí são os melhores lugares para a astronomia profissional, oferecendo pouquíssima poluição luminosa. A população próxima colabora usando iluminação doméstica adequada, bloqueando a luz para o chão, de modo que esses sítios devem permanecer bons para pesquisa durante muito tempo.
Mas agora, antecipando um problema previsto para ocorrer apenas nas próximas décadas, os astrônomos estão tendo de lidar com outro um tipo de poluição luminosa: a espacial.
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Todos os satélites em órbita da Terra refletem a luz do Sol, podendo ser vistos da superfície. Isso depende principalmente de sua área, da distância até o observador, do ângulo de incidência da luz do Sol e da capacidade do material que recobre o satélite refletir a luz.
Essa quantidade é chamada de albedo, quanto mais próximo de 1, maior a capacidade de refletir a luz. Atualmente a estimativa é que haja uns 2-3 mil satélites em órbita da Terra, sendo que a maioria a gente não consegue ver. Em outros casos, como o telescópio espacial Hubble e a Estação Espacial Internacional (ISS), é só uma questão de oportunidade para vê-los.
Imagem obtida pelo projeto DES no Chile
Cliff Johnson/CTIO/DECAM
Só que isso está mudando radicalmente nos últimos meses por causa da iniciativa Starlink da empresa SpaceX. Essa iniciativa pretende lançar aproximadamente 12 mil satélites em órbita da Terra, até meados da próxima década (que começa em 2021, por sinal).
Isso mesmo, 12 mil satélites dispostos em 3 camadas ao redor da Terra, com distâncias entre 340 km (abaixo da ISS), 550 km (mais ou menos a órbita da ISS e do Hubble) e a mais alta em 1.140 km. Com o lançamento da última segunda feira, dia 06, o total de satélites dessa constelação órbita está em 182 e a ideia é lançar 60 deles a cada 2 semanas.
O propósito dessa empreitada é fornecer acesso à internet de banda larga em regiões remotas do planeta e oferecer preços competitivos em áreas já servidas de acesso. Além disso, Elon Musk, o dono da empresa, afirma que os lucros serão reinvestidos nas iniciativas de conquista de Marte. De acordo com documentos internos, a empresa espera estar lucrando na casa de 20 bilhões de dólares em meados de 2025, 100% do total investido.
Mas isso tem um preço, a meu ver, muito mais alto: a degradação do céu a ponto de matar projetos importantes.
Os satélites estarão dispostos em órbitas, viajando alinhados, de modo a formar uma rede no céu para garantir a cobertura. Nos momentos em que os satélites refletem a luz do Sol, o brilho deles pode chegar facilmente à magnitude 1,6, o equivalente ao brilho das estrelas do Cinturão de Órion, mais conhecido como as 3 Marias.
Os atuais 180 satélites já estão causando estrago. Observatórios pelo mundo afora estão compartilhando imagens das passagens da constelação de satélites na frente dos alvos observados. Quando isso acontece é preciso repetir a imagem, pois remover digitalmente a trilha deixada pelo satélite vai alterar a estimativa de brilho do objeto.
Imagem obtida no Observatório Lowell (o mesmo que descobriu Plutão). As galáxias estudadas foram atropeladas pelos satélites arruinando os dados
Vitoria Girgis/Lowell
Projetos de investigação que observam grandes áreas do céu, como o DES que vai tentar desvendar a energia escura e a rede de defesa contra a ameaça de asteroides já sentiram o golpe. Quando toda a rede estiver no espaço, os cálculos apontam que haverá ao menos um satélite em cada grau quadrado do céu (o equivalente à 4 Luas Cheias formando um painel 2×2).
Não só a astronomia no óptico será afetada, a rádio astronomia corre sérios riscos. Algumas das bandas utilizadas para comunicação com os satélites são usadas também para pesquisa. Se bem me lembro, são as mesmas bandas usadas para receber e enviar sinais às sondas no espaço. Considerando que o sinal dessas sondas chega aqui muito fraco, vai ser difícil receber os dados. Satélites meteorológicos serão prejudicados.
Eu fiz uma simulação que tenta dar uma noção do problema. Inseri as informações das órbitas disponíveis para toda a constelação de 1.200 satélites disponíveis até o momento. Usei as características de céu esperadas para um observatório, ou seja, bem escuro e em uma noite de inverno, que dura mais do 12 horas. A note inteira se passa em apenas 1 minuto e todos os satélites vistos na simulação refletem luz, uns mais outros menos, mas o suficiente para serem detectados por um telescópio de porte pequeno.
É assustador!
Depois que anoitece, leva umas 2 horas para a sobra da Terra cobrir metade dos satélites, por volta das 19:30, e eles só desaparecem por completo após as 22h! O mesmo repete no amanhecer, os satélites começam a surgir por volta das 02:30 da manhã e tomam o céu todo por volta das 05:30 da manhã. Por baixo, serão 4 horas perdidas por causa dos satélites.
Os números mais precisos são ainda piores, já que eu considero os satélites acima da linha do horizonte, ou seja, toda a esfera celeste. Só que os telescópios não apontam tão baixo assim; a área efetiva que eles podem observar é bem menor.
Astrônomos estão preocupados que os satélites brilhantes possam dificultar suas pesquisas, como essa trilha de satélite Starlink
Marco Langbroek/Sattrakcam Leiden
Questionada, a SpaceX respondeu que ainda estão sendo feitos testes, que a configuração final será diferente da atual. Prometeu cobrir os satélites com algum tipo material com baixo poder de reflexão, um deles já subiu na leva desta semana. Além disso, afirmou que vai oferecer dados precisos das órbitas para que os observatórios consigam apontar os telescópios em regiões do céu sem satélites. A empresa também convidou o presidente da Sociedade Americana de Astronomia para participar das reuniões, com poder de voz. Mas não de voto…
É certo que este não é o fim da astronomia como um todo, mas pense nos eventos transientes. Por exemplo, explosões de novas, supernovas, surtos de raios gama que precisam de pelo menos duas imagens obtidas em tempos distintos para comparação. Não dá para combinar que uma estrela exploda numa região sem satélites.
Atualmente um observatório inteiro, com um telescópio de 8 metros de diâmetro está sendo construído para um projeto assim. A ideia é mapear o céu todo a cada 5 dias para detectar mudanças, por mais sutis que possam ser. Agora ninguém sabe direito o que vai acontecer com ele.
Além de tudo isso, o céu é patrimônio natural da humanidade, estabelecido desde 2009 pela UNESCO. O céu está disponível para qualquer um no planeta e pode ser contemplado, ou mesmo estudado, sem o uso de equipamentos.
Ninguém quer que nenhuma região do planeta seja privada de avanços tecnológicos, como os prometidos pela SpaceX, mas não é correto que alguém apareça e o deprede o céu dessa maneira. Não é aceitável que alguém determine quando e como cientistas do mundo inteiro possam olhar para cima sem que um satélite arruíne suas imagens.

Gordura na língua pode agravar apneia do sono, indica pesquisa

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Pesquisadores planejam agora descobrir que dietas com baixo teor de gordura são particularmente boas para 'emagrecer' a língua. A apneia do sono pode causar ronco alto e respiração ruidosa enquanto a pessoa dorme
Science Photo Library/BBC
A apneia do sono — distúrbio que pode interromper por alguns segundos a respiração enquanto a pessoa dorme — pode estar relacionada à quantidade de gordura na língua. É o que indica um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA.
Ao avaliar pacientes com apneia do sono que perderam peso, os cientistas constataram que a redução da gordura na língua levou a uma melhora nos sintomas.
Línguas grandes e com percentual maior de gordura são mais comuns em pacientes obesos.
Eles planejam agora descobrir quais dietas com baixo teor de gordura são particularmente boas para "emagrecer" a língua.
Apneia: ronco pode indicar falta de ar durante o sono
Como saber se você tem apneia obstrutiva do sono?
"Você fala, come e respira com a língua — então, por que a gordura se deposita lá?", questiona o autor do estudo, Richard Schwab, da Escola Perelman de Medicina da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
"Não está claro por que, pode ser genético ou ambiental. Mas quanto menos gordura houver, menor a probabilidade de a língua se retrair durante o sono (bloqueando a respiração)."
Ronco e apneia também pode atingir crianças
Apneia do sono
A apneia do sono é um distúrbio comum que pode causar ronco alto, respiração ruidosa e movimentos bruscos enquanto a pessoa dorme.
Também pode provocar sonolência durante o dia, o que pode afetar a qualidade de vida do indivíduo.
O tipo mais comum é a apneia obstrutiva do sono, na qual as vias aéreas superiores ficam parcial ou completamente bloqueadas.
Quem está acima do peso, tem o pescoço ou amígdalas grandes é mais propenso a apresentar a condição.
Apneia do sono é cada vez mais um problema na vida dos brasileiros
O que diz o estudo
Os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia realizaram estudos do sono e exames de ressonância magnética para medir como a perda de peso afeta as vias aéreas superiores dos pacientes.
O estudo contou com a participação de 67 pessoas obesas com apneia obstrutiva do sono.
Elas foram submetidas aos exames antes e depois de uma intervenção para perder 10% do peso corporal — por meio de uma mudança radical no estilo de vida ou de cirurgia bariátrica.
O resultado mostrou que os sintomas da apneia do sono melhoraram 30% após a perda de peso.
Ao analisar o tamanho das estruturas das vias aéreas superiores dos pacientes, a equipe foi capaz de descobrir as mudanças que haviam levado à diminuição dos sintomas.
Além de diminuir a gordura da língua, a perda de peso dos pacientes também levou a uma redução no tamanho de um músculo da mandíbula que controla a mastigação e dos músculos de ambos os lados das vias respiratórias, o que também colaborou para o resultado.
"Agora que sabemos que a gordura da língua é um fator de risco e que a apneia do sono melhora quando a gordura da língua é reduzida, estabelecemos um objetivo terapêutico único que nunca tivemos antes", diz Schwab.
O estudo foi publicado na revista científica "American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine".
Recomendações para apneia do sono:
Tente emagrecer se estiver com excesso de peso;
Durma de lado — um travesseiro especial pode ajudar;
Pare de fumar;
Não beba muito álcool, especialmente antes de dormir;
Não tome remédio para dormir, a menos que seja receitado.
Fonte: NHS, serviço público de saúde do Reino Unido.
Apneia do sono pode ter impacto na saúde e no comportamento

Menino curado de leucemia é recebido com aplausos em escola nos Estados Unidos; veja o vídeo

Menino curado de leucemia é recebido com aplausos em escola nos Estados Unidos; veja o vídeo
O garoto de apenas 6 anos John Oliver Zippay concluiu 3 anos de tratamento contra o câncer e foi ovacionado pelos colegas e professores. Menino curado de leucemia é recebido com aplausos na escola
O pequeno John Oliver Zippay, de apenas 6 anos de idade, foi recebido com aplausos por colegas e funcionários de sua escola, após superar um tratamento contra leucemia. O fato ocorreu na cidade de Newbury, no estado de Ohio, nos Estados Unidos, e vídeos desse grande momento na vida de Oliver ganharam as redes sociais nos últimos dias.
'Sobrevivi à leucemia e virei médica para salvar pessoas com a doença'
Jovem com leucemia consegue doador, mas falta de leitos no SUS impede transplante no RS
Os amigos fizeram um corredor para receber o garotinho e, conforme ele entrava na escola, a St. Helen Catholic School, foi aplaudido por todos. Alguns o cumprimentaram e sorriram para ele, que ficou três anos fora da escola. (Veja o vídeo acima.)
Oliver foi diagnosticado com leucemia quando tinha somente 3 anos de idade, segundo afirmou seu pai, John Zippay, à rede de TV americana CNN.
Durante o tratamento, o garotinho passou por diversos tipos de quimioterapia, exames e procedimentos cirúrgicos. Os efeitos colaterais eram muito fortes e impediam que o menino pudesse ter uma vida normal.
Em dezembro do ano passado, a família recebeu a notícia de que Oliver estava curado. Ele fez a última sessão de quimioterapia em 27 de dezembro.
Menino curado de leucemia é recebido com aplausos na escola
Reprodução/Facebook