Enem 2025: prazo para pedido de isenção da taxa de inscrição termina nesta sexta; veja quem tem direito

Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência
Quem estava isento em 2024 e não compareceu à prova deve justificar a ausência para ter direito à gratuidade da taxa novamente. Professores do Piauí comentam provas de matemática e ciências da natureza no Enem 2024 no Piauí
Lívia Ferreira/ g1 Piauí
Os interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 podem pedir a isenção da taxa de inscrição até esta sexta-feira, 25 de abril.
SAIBA MAIS: Leia redações nota mil do Enem 2024
💰Quem tem direito à isenção? Segundo o edital do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entra no grupo quem:
estiver cursando o último ano do ensino médio no ano de 2025, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar da Educação Básica;
tiver cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada e ter renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio;
declarar situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, e que está inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
💰Como fazer a solicitação? Para pedir a isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025, o participante deve:
acessar o site enem.inep.gov.br/participante;
informar CPF, data de nascimento, e-mail válido e número de telefone;
justificar ausência no Enem 2024 com documentos específicos (para os isentos que não compareceram à prova);
preencher corretamente as informações e criar um cadastro na Página do Participante em sso.acesso.gov.br.
✏️Como justificar a ausência no Enem 2024? Quem estava isento da taxa na última edição da prova e, ainda assim, faltou a um ou dois dias do exame deverá apresentar uma documentação que comprove o motivo da ausência. Só assim terá direito novamente à gratuidade.
Para isso, é preciso acessar o mesmo sistema de solicitação de isenção da taxa de inscrição (enem.inep.gov.br/participante) e inserir uma das opções abaixo:
boletim de ocorrência comprovando assalto, furto ou acidente de trânsito;
certidão de casamento ou contrato de união estável no dia da prova;
certidão de óbito comprovando morte na família;
certidão e nascimento comprovando maternidade ou paternidade;
emergência, internação ou repouso médico;
mandado de prisão que ateste privação de liberdade;
comprovante de mudança de domicílio;
documento que comprove mudança de domicílio;
documento que comprove intercâmbio acadêmico ou atividade escolar.
Não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis. E não é possível justificar ausência no Enem 2024 sem antes solicitar isenção da taxa de inscrição no Enem 2025.
📅Qual é o cronograma completo?
Resultado do recurso da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 22/5/2025
Recurso da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 12/5/2025 a 16/5/2025
Resultado da justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 12/5/2025
Justificativa de ausência no Enem 2024 e solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025: 14/4/2025 a 25/4/2025
✏️Já dá para fazer a inscrição no Enem? Não. O Inep ainda vai publicar os editais específicos com as regras e datas do Enem 2025.
E atenção: ter a aprovação da justificativa de ausência no Enem 2024 e/ou da solicitação de isenção de pagamento da taxa de inscrição para o Enem 2025 não garante a efetivação da inscrição.
Os interessados em realizar o Enem 2025, isentos ou não, deverão realizar sua inscrição na Página do Participante, no período que ainda será divulgado.
Inep libera versão digitalizada do texto das redações nota mil do Enem 2024

‘Academia LED – Jornalismo Globo na Universidade’ seleciona pautas sobre emergência climática nas cidades brasileiras; veja como participar

Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência
Alunos de Jornalismo e áreas afins do RJ e SP podem se inscrever até 30 de abril; cinco selecionados ganharão R$ 10 mil, mentoria e terão sua reportagem publicada nas plataformas Globo. Pedestres enfrentam calor na região central da cidade de São Paulo
Werther Santana/Estadão Conteúdo
Estão abertas até o dia 30 de abril de 2025 as inscrições para a "Academia LED – Jornalismo Globo" na Universidade, iniciativa do Movimento LED, em parceria com o Jornalismo da Globo. O projeto convida estudantes de Comunicação, Estudos de Mídia ou Jornalismo a propor pautas originais sobre a emergência climática nas cidades brasileiras, com a chance de transformar suas ideias em reportagens publicadas em plataformas do Grupo Globo.
Além do incentivo financeiro de R$ 10 mil para a produção do conteúdo, os cinco estudantes selecionados participarão de mentorias com jornalistas da Globo, viverão uma semana de imersão nas redações, terão presença garantida no Festival LED, em junho, e verão seu trabalho publicado com assinatura.
Quem pode participar?
Para concorrer, é necessário:
Ter 18 anos ou mais;
Estar matriculado em curso de Jornalismo, Comunicação ou Estudos de Mídia;
Comprovar vínculo acadêmico ativo;
Residir nos estados do Rio de Janeiro ou São Paulo.
Funcionários do Grupo Globo ou de empresas ligadas à organização do projeto não podem participar.
Como se inscrever?
Os interessados devem acessar o site www.movimentoled.com.br até as 23h59 do dia 30 de abril, preencher o formulário e enviar:
Uma descrição da pauta (até 2.000 caracteres);
Um vídeo de até 1 minuto defendendo a proposta;
Hipóteses a investigar e fontes previstas;
Referências de base para a apuração;
Indicação do formato (texto, vídeo, podcast, etc.);
Documento que comprove o vínculo acadêmico.
O que será avaliado?
As propostas passarão por uma seleção anônima, com base em critérios como:
Relevância: conexão com a realidade brasileira e interesse público;
Inovação: abordagem criativa ou pouco explorada;
Impacto: capacidade de engajar e gerar reflexão;
Fundamentação: clareza e solidez na construção da proposta;
Viabilidade: possibilidade real de execução.
Cronograma completo:
Até 30/04: Inscrições abertas
05/05: Anúncio dos até 200 selecionados
26/05: Divulgação dos 10 pré-finalistas
02/06: Divulgação dos 5 finalistas
13 e 14/06: Imersão na Globo + Festival LED
Julho a outubro: Mentorias e produção das reportagens
Novembro e dezembro: Publicação nas plataformas Globo
A Academia LED é uma frente do Movimento LED – Luz na Educação, criado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, com foco em conectar educação, inovação e comunicação. A edição de 2025 marca o fortalecimento da relação entre a emissora e o meio universitário, com o objetivo de atrair talentos e fomentar o jornalismo ambiental.
Academia LED promove aula aberta do Jornalismo Globo, na USP, com Fátima Baptista (gerente de inovação e projetos especiais do jornalismo da Globo), Maju Coutinho, Renata Lo Prete e César Tralli
Bob Paulino/Globo

9 + 2 = 10? Entenda cálculo de vídeo que viralizou e confundiu internautas

Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência
Entre os comentários, muita gente perguntava: Afinal, o cliente pagou pelo valor total dos produtos ou o vendedor ficou no prejuízo? Professor de matemática da Escola SAP explica. Adicionar vídeo: 13541379
Um cliente compra um produto que custa R$ 9 e outro que custa R$ 2, e, apesar de pagar apenas com um uma nota de R$ 10, o vendedor termina a transação com R$ 11 em mãos. Mas como isso acontece?
Esse “mistério” viralizou nas redes sociais nos últimos dias e deixou muita gente confusa. (Veja o vídeo acima.) Uma das publicações teve quase 7 milhões de visualizações e milhares de comentários.
Em muitos comentários a dúvida era: Afinal, o cliente pagou pelo valor total dos produtos ou o vendedor ficou no prejuízo?
Vídeo que viralizou na internet confunde internautas.
Reprodução.
“Essa confusão que acontece com algumas pessoas é muito menos matemática e muito mais de falta de interpretar a situação”, fala Fellipe Rossi, professor de matemática da Escola SAP.
E ele explica:
Os preços dos dois produtos somados dão R$ 11 reais. Mas os R$ 11 reais que estão na mão do vendedor não foram pagos integralmente pelo cliente.
Isso acontece porque um real daqueles 11 já era da loja. Portanto, o cliente pagou apenas R$ 10.
Para compreender, pense em duas outras situações:
Se o cliente tivesse comprado os dois produtos de uma só vez e pagado com a mesma nota de R$ 10, ele não teria recebido o troco de R$ 1 e teria o valor incompleto para finalizar a compra.
Ou ainda, se ele tivesse pagado com dez moedas de R$ 1, teria recebido uma de suas próprias moedas como troco. Quando tentasse comprar o segundo produto com a moeda do troco, o vendedor não estaria com R$ 11 nas mãos.
“Uma forma simples de pensar é a seguinte, se os dois produtos totalizam R$ 11, o vendedor deveria ter no caixa R$ 11 a mais do que tinha antes. Mas, quando tira a moeda para passar o troco para o cliente, ele fica com R$ 9. Portanto, quando recebe a moeda de volta, ele tem R$ 10 a mais, e não R$ 11", explica o professor.
Ou seja, nesta situação, o vendedor ficou, sim, no prejuízo, e o cliente ficou devendo R$ 1.
VÍDEOS DE EDUCAÇÃO

O ‘brasileiro’ pode virar um idioma separado do português?

Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência
Afastamento entre as variações da língua é uma realidade, mas independência formal dependeria de movimento cultural e político. Enquanto isso, brasileirismos ganham espaço em Portugal. Letras penduradas no teto, em exposição no Museu da Língua Portuguesa
Renata Bitar/g1
Dizer geladeira, ladeira ou rapariga no Brasil tem um sentido diferente em Portugal. Para os lusitanos, esses termos equivalem a frigorífico, ficar de lado e moça. São apenas alguns dos muitos exemplos das diferenças entre o português falado nos dois países. Essas variações se aprofundaram ao longo de cinco séculos desde a colonização, e para alguns se aproximam de uma bifurcação.
É o que defende o linguista português Fernando Venâncio. Ele prevê que no prazo de duas gerações o "brasileiro" será uma língua independente do português europeu.
"Estamos a nos afastar de maneira irreversível, não é profecia nenhuma. A cada dia que passa, é a realidade da norma brasileira se afastar da europeia, isso é um fato", disse durante evento de lançamento em 2024 do livro Assim nasce uma língua, editado pela Tinta da China.
Para ele, o mito de uma lusofania, em que todos os povos usem o idioma da mesma forma, é irreal. "A realidade é de uma separação que está cada dia mais firme e cavada". Venâncio reforça que as variações avançam e vão desde a pronúncia e a gramática até a construção das frases de forma diferente. Mas sua avaliação sobre uma futura separação não é unânime entre os especialistas.
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Variações do português pelo mundo
O português está presente em nove países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste), e também é um dos idiomas oficiais de Macau, uma região administrativa especial da China. O grupo soma 280 milhões de pessoas, que fazem da língua a quarta mais falada no mundo, segundo o Instituto Camões. O Brasil, com uma população de 212,6 milhões de pessoas, detém o maior número de falantes.
A língua escrita é uma forma de uniformizar o uso do português nos vários lugares que o adotam como língua oficial. Gladis Massini, professora do departamento de linguística da Universidade Estadual Paulista (Unesp), diz que essa padronização é uma forma de higienização linguística, à qual a língua falada é menos suscetível.
"A oralidade traz marcas dessas identidades geográficas, etárias, sociais e das nossas maneiras de se colocar no mundo. O fato de o português ser diferente nos lugares onde ele é falado é índice de vitalidade", afirma.
Por isso, o português brasileiro passou a acumular os chamados brasileirismos, termo usado para apontar qualquer peculiaridade do idioma usado no país em relação ao uso em Portugal. Os debates sobre o desmembramento do português europeu e brasileiro remontam à época da independência da colônia portuguesa. O linguista Ataliba a T. de Castilho afirma que em 1822 ter um idioma próprio era considerado mais um passo para desvencilhar o novo país da antiga metrópole.
Miscigenação linguística
A variação do português trazido ao Brasil no século 16 não seguia a norma culta do idioma falado na Europa. "Estava longe desse ideal, porque os primeiros falantes de português que foram transplantados para cá eram degredados, não tinham prestígio político nem social", explica Gladis Massini. A Coroa portuguesa enviava às colônias os degregados, pessoas condenadas por diversos crimes.
As diferenças se aprofundaram a partir do contato com as línguas indígenas. A estimativa é de que até a chegada dos portugueses havia de cerca de mil línguas autóctones, faladas por uma população estimada entre dois e cinco milhões de pessoas. Hoje há 1,7 milhão de indígenas do país, de acordo com o IBGE, que falam mais de 160 línguas e dialetos originários.
Esse encontro resultou em diferentes formas de variação linguística ao longo do território brasileiro. "Hoje nós não podemos falar do português do Brasil como uma unidade única, porque há muita variação. Há marcas de, por exemplo, pensando, no 'r' caipira, específicas de cada região", afirma Clara Pinto, professora da Universidade de Lisboa. A herança indígena ainda deixou marcas como nas palavras que se referem à fauna e flora e que não eram conhecidos pelos portugueses: mandioca, tietê e tatu.
Outro grande contingente populacional que modificou o uso do português foi o contato com povos africanos escravizados. Ao longo de mais de 300 anos, estima-se que pelo menos quatro milhões de africanos foram traficados ao país. Esse contato com povos africanos, sobretudo os de origem banto, que abrange a atual Angola, alterou a forma do português falado no Brasil, que vão desde o vocabulário (cafuné, fofoca, banguela) à pronúncia.
"Eles adquiriram o português em uma situação bastante desfavorável, de violência, imposição e subordinação", frisou Gladis Massini. Com isso, o português só se tornou a língua majoritária e oficial no século 18. Até então, a chamada Língua Geral, de base Tupi e que incorporou influências do português, era a predominante.
Versão brasileira
Assim, termos como chilique, geringonça e samba foram incorporados ao idioma falado no Brasil. Além disso, o pronome você, por exemplo, passou a usado na forma pessoal em segunda pessoa, ao invés da forma de tratamento. "Estamos usando cada vez menos 'tu'. Em algumas regiões onde ele se mantém, o verbo não é conjugado com o 's' no final", pontua Clara Pinto.
Outra diferença é em relação ao ritmo da pronúncia, uma vez que os europeus reduzem o som das vogais. Por outro lado, o português brasileiros mantém características da versão clássica falada na Europa que os portugueses já não aplicam mais. Entre elas estão o uso do gerúndio.
Independência linguística
Diante desse acúmulo de diferenças entre a variação europeia e a brasileira é que o linguista Fernando Venâncio antecipa uma possível separação entre os dois idiomas. Mas nem todos concordam. Gladis Massini reforça que "o que define o que é uma língua não passa só por inteligibilidade". Ela diz que as diferenças de vocabulário entre as variações do idioma não são suficientes para uma separação, ainda que já existam diferenças gramaticais.
"Não são tão distantes assim que causem um movimento cultural e político que justifique esse afastamento. Também se reivindica nas práticas escolares uma unidade em relação ao português padrão, que é muito europeu", avalia. "O processo de mudança linguística é muito lento e gradual e sofre diversas influências. Se vamos ter um segundo idioma? Só daqui muitos séculos para saber."
Clara Pinto diz que "não existe um comitê formado por linguistas que avaliam quais os parâmetros para se considerar uma língua como independente. Aquilo que existe são os mecanismos políticos, geralmente são ajudados pela necessidade ou pelas questões econômicas, sociais, o que um determinado país pode se beneficiar em ter uma língua considerada independente".
Brasileirismos em Portugal
Enquanto o "brasileiro" não se consolida enquanto idioma independente do português, os linguistas observam um outro fenômeno: a adoção dos brasileirismos pelos portugueses. Ao contrário do período colonial, o fluxo de produtos culturais como novelas, filmes, música e perfis de influenciadores seguem do Brasil em direção a Portugal.
"Isso acaba por culminar em um português ligeiramente diferente, que incorpora características do português do Brasil, o que tem gerado muita polêmica, porque os portugueses não lidam bem com a importação do léxico do Brasil", analisa Clara Pinto.
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Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência

Novo exame anual do MEC vai avaliar qualidade dos cursos de medicina e selecionar alunos para residência
Prova deve ser aplicada em outubro e os resultados estarão disponíveis no início de dezembro. Professora e aluno de Medicina do UNIFAGOC no Real Lab
Comunicação UNIFAGOC/Divulgação
rUm novo exame anual será realizado pelo governo federal para avaliar a qualidade do cursos de medicina no Brasil. A mesma prova também poderá ser utilizada por quem quiser tentar vagas de residência médica.
O Ministério da Educação (MEC) afirma que o novo Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) terá como objetivos:
avaliar a qualidade da formação médica oferecida pelas faculdades;
ajudar na seleção de alunos para cursos de residência médica por meio do Exame Nacional de Residência Médica (Enare).
A estimativa é que participem 42 mil estudantes concluintes, além de médicos já formados que desejarem tentar vagas por meio do Enare, na modalidade acesso direto.
O cronograma prevê que a prova seja aplicada ainda em outubro deste ano e que os resultados estejam disponíveis no início de dezembro.
O Enamed vai utilizar matriz de referência e instrumentos de avaliação teórica desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Como será a prova?
A prova vai ser elaborada considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina, tendo matriz de referência e instrumentos de avaliação teórica desenvolvidos pelo Inep.
O Enamed terá 100 questões objetivas de múltipla escolha nas áreas:
Clínica Médica
Cirurgia Geral
Ginecologia e obstetrícia
Pediatria
Medicina da Família e Comunidade
Saúde Mental
Saúde Coletiva
Datas de inscrição
As inscrições de alunos concluintes serão feitas pelas instituições de ensino, via Enade, entre maio e junho.
Em julho serão abertas as inscrições individuais para médicos que desejarem utillzar a prova em processos de seleção para residência médica.
Público-Alvo:
Estudantes que estão concluindo o curso de medicina inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que poderão indicar seu interesse em utilizar a nota da prova no processo seletivo do Exame Nacional de Residência Médica (Enare);
Outros interessados em participar do processo seletivo de programas de residência médica de acesso direto do Enare.
Futuro do Enamed: avaliação no meio do curso
De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a previsão é que o Enamed ganhe uma segunda etapa para avaliar os alunos que estão no meio no curso. Apesar da previsão, não há data para que essa nova etapa seja implementada.
Números 1 no Enem, uma década depois
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